A lembrança é uma justa homenagem ao responsável pela equipe da Rádio JB e sua apuração paralela, o jornalista Procópio Mineiro, falecido na última sexta (29/7), vítima de um AVC, aos 65 anos.
A lembrança é uma justa homenagem ao responsável pela equipe da Rádio JB e sua apuração paralela, o jornalista Procópio Mineiro, falecido na última sexta (29/7), vítima de um AVC, aos 65 anos.
O concurso que vai eleger o melhor feijão das quadras começou pela da Renascer de Jacarepaguá, nesse sábado, e prossegue na Imperatriz Leopoldinense, neste domingo (31/7), em Ramos.
O roteiro inclui as batucadas temperadas de Vila Isabel e Portela, dia 6; Mocidade (7); Mangueira e Porto da Pedra (13); e Salgueiro (14).
Fora do grupo especial do carnaval do Rio, pena, as delícias do Império Serrano e do Estácio ficaram de fora.
A festa foi nesse sábado (30/7), na sede de Itacoatiara, em Niterói.
Em outubro, a atriz Dani Barros reviverá a personagem na peça Estamira – Beira do Mundo, no Teatro Maria Clara Machado, do Planetário, no Rio. O monólogo dará voz aos desabafos e ideias da catadora.
A festa de lançamento será no Teatro Popular, no Caminho Niemeyer, com representantes do governo, sociedade, organizações não governamentais e comunidades. Vale ir, ler e participar.
“A Petrobras não pode investir só no Rio”, justificou o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, ao falar do novo Plano de Negócios para o Brasil e o exterior, que tem cortes mas preserva o Comperj.
“Não adianta conteúdo local acéfalo, tem que agregar valor. Não queremos fazer só casco, mas o navio inteiro”, desabafou o diretor da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Fernandéz y Fernandéz, que criticou os métodos chineses de “competitividade”.
“A desoneração é fundamental para a competitividade das indústrias brasileiras”, reforçou o diretor da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Alberto Machado.
“São Paulo acordou para o pré-sal”, frisou o diretor da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), Joaquim Maia, numa alusão à condição de estado produtor na Bacia de Santos.
Está em estudo uma nova unidade do Senai, em Itaboraí, segundo a diretora de Educação do Sistema Firjan, Andréa Marinho. “Formar três mil soldadores para o Comperj é um desafio bom.”
É do Estado do Rio a maioria dos 78 mil alunos qualificados pelo Prominp, de acordo com números divulgados pelo coordenador executivo do programa Nacional da Indústria de Petróleo e Gás Natural, José Renato de Almeida.
“É preciso que as empresas participem mais do processo de qualificação, inclusive dos instrutores, que devem ter experiências específicas”, disse o subsecretário estadual de Trabalho, Antônio Charbel.
A Universidade Petrobras está disposta a apoiar a abertura de cursos técnicos de geologia, bem como ajudar a criar oficinas para profissionais elaborarem projetos básicos e executivos. “Temos também que divulgar mais o Prominp”, pediu o gerente geral da universidade, Ricardo Salomão. “É preciso incentivar o jovem, o ensino técnico e evitar a evasão. Na Petrobras, 70% dos profissionais são técnicos.”
O evento é uma promoção da Ejesa, que publica os jornais O Dia e Brasil Econômico.
Quanto ao local do jogo de abertura, o anúncio ficará para depois, em outubro deste ano, com a divulgação do calendário das 12 cidades sedes. Belo Horizonte, Salvador e Brasília fazem pressão contra São Paulo, que corre contra o tempo e as críticas aos custos do estádio que começa a sair do papel em Itaquera.
Sobre a ideia de o Rio entrar na disputa pelo jogo de abertura, para driblar o jogo final do Maracanã, poucos falam. Mesmo com a seleção brasileira mal e a do Uruguai tendo vencido a Copa América...
Os candidatos a prefeito são Álvaro Alencar (PT), Batata (PPS), Ezaquiel (PCdoB), Nestor Vidal (PMDB), Octaciano (PSOL) e Werner Saraiva (PTdoB).
A fiscalização do TRE aumenta, nesta reta final, para evitar uso da máquina municipal e compra de voto, no pleito.
Formada em cinema pela UFF, Isabel pensa em fazer um documentário sobre o esporte, no futuro. Hoje, além de representar a Marinha nos Jogos Militares, divide o tempo entre os treinos para garantir vaga nos Jogos de Londres 2012, com uma pós em gestão de projetos no Ibemec.
A ideia é aproveitar o embalo da Copa e das Olimpíadas do Rio para incentivar o uso de energia limpa em escala, buscando a melhoria dos transportes urbanos.
"Além da igreja do século XVIII, há dois pavilhões gêmeos que o imperador D. Pedro II mandou construir para abrigar inválidos e feridos na Guerra do Paraguai. Descendentes desses combatentes moravam ali ainda no século XX. No local estiveram enterrados o general Osório e outros oficiais que se destacaram na guerra. Há um pequeno atracadouro remanescente, batizado de Cais Princesa Isabel. Todo esse acervo histórico merece e será preservado mesmo com a chegada dos novos centros de pesquisa, que ocuparão terrenos que pertenciam ao Exército. O local pode virar um ponto de visitação turística, por causa do visual da Baía de Guanabara", escreveu Vidor.
Na internet, a ONG Seio do Mar reforça a campanha de alerta contra os riscos do gesto, que pode provocar, entre outros problemas, incêndios nas matas. Depois da campanha Quem solta balão é bucha, levada para as escolas do leste fluminense nos últimos anos, o mote agora é aumentar a corrente a favor da segurança e da natureza.
Publicada aqui pelo selo Alfaguara, da editora Objetiva, a revista foi fundada, em 1889, por estudantes da Universidade de Cambridge, como The Granta. Era uma homenagem ao rio homônimo, que banha a cidade inglesa.
No caso do Estado do Rio, onde o projeto tem o nome de ICMS Verde, os dados carecem de uma maior atualização na página. Afinal, desde 2009, quando foi adotado, o mecanismo de compensação só prospera em terras fluminenses.
São intervenções e edições que Eduardo Muylaert fez em velhos slides de pinups dos anos 50. As arranhadas fotos ganham cor e poesia, com mulheres sem photoshop ou silicone.
Em www.paratypatrimonio.com.br há um abaixo assinado para divulgar a tese nos órgãos internacionais.
Moradora de Paraty, a cantora paulista Maria Martha animava as noites da Casa Folha, destacando sempre músicas de Zé Kleber, saudoso compositor local, homenageado como nome da primeira mesa de debates da Flip.
Destaque também para as casas do Instituto Moreira Salles (com uma revista Serrote especial), do Sesc e do JB. Sem falar na Casa da Cultura de Paraty, com sua bela exposição sobre o povo da região, no segundo andar.
De bicicleta, cataventos ou velas nas mãos, eles divulgavam o lema Nuclear Não, criticando a construção de Angra 3, na cidade vizinha.
Por falar em energia, o músico escocês David Byrne pedalou por Paraty, onde defendeu o uso da bicicleta para descongestionar a mobilidade urbana, no domingo (10/7). O líder do Talking Heads e autor do livro Diários de bicicleta debateu com o sociólogo Eduardo Vasconcelos, especialista em transporte urbano de São Paulo.
Entre os autores, valter hugo mãe ganhou no capítulo simpatia. Nascido em Angola há 39 anos e hoje morando em Portugal, ele já veio ao Brasil várias vezes. Algumas, antes de ser o autor que hoje assina em minúsculas, ficou hospedado na Ilha da Conceição, em Niterói, às margens da Guanabara.
Elogiado pelos patrícios José Saramago e Antonio Lobo, valter é simples, sem afetação. Para agraceder o carinho recebido no Brasil, escreveu e leu, na sexta-feira (8/7), o texto abaixo, com muitos aplausos da plateia da Flip:
"Quando eu tinha 8 anos veio morar para a casa ao lado da dos meus pais um casal de brasileiros com duas filhas moças. Ao chegar, o casal ofereceu uma ambulância ao quartel de bombeiros da nossa vila e toda a vila se emocionou. Foram os primeiros brasileiros que eu vi fora da tv, fora das novelas. Eu e os meus amigos fomos ao quartel dos bombeiros apreciar a ambulância nova, bem pintada, que se mostrava a todos como prova bonita da bondade de alguém. O meu pai tinha um carro pequeno, velho, difícil de levar a família inteira dentro. A ambulância era enorme, um luxo, como se fosse para transportar doentes felizes. Eu e os meus amigos ficamos estupefactamente felizes.
Depois, algumas mulheres e alguns homens mais delicados reuniam-se diante da senhora e das moças brasileiras e faziam perguntas sobre as novelas. Naquele tempo, passavam com muito atraso em relação ao Brasil, e todos queriam saber avidamente quem casava com quem na Gabriela.
A senhora e as suas duas filhas, porque sabiam o que ia acontecer nas novelas, eram aos olhos de todos como adivinhas, gente que via coisas do futuro, gente que viveu o futuro e que se juntou a nós para reviver o passado. Por causa disto, eram mágicas e as pessoas queriam a opinião delas para cada decisão.
A minha mãe pediu à nova vizinha a receita para fazer pizza, porque ainda não havia pizzarias e só víamos nas revistas como deviam ser bonitos e saborosos aqueles círculos de pão e queijo coloridos pousados nas mesas. Passámos a comer uma pizza de atum com muitas azeitonas pretas. Ainda hoje peço nos restaurantes pizza de atum com a esperança de que seja exactamente igual à da minha infância, mas nunca é.
As moças brasileiras eram mais velhas do que eu e ficaram amigas das minhas irmãs. As minhas irmãs saíam com elas à rua inchadas de orgulho, porque as pessoas todas, sempre comovidas com a ambulância, fazia vénia e sorriam. Havia gente que dizia que as moças brasileiras eram as mais belas de todas. Elas eram, na verdade, sorridentes, e eu senti que também seriam muito felizes na nossa pequena vila.
Um dia a minha imã mais velha fez anos e foi festejá-los com uma festa na garagem das brasileiras. Na noite desse dia, ali pelas oito horas, uma outra menina, filha de um vizinho português, mostrou-me tudo. Não foi a primeira vez, mas eu queria sempre ver, embora ela não quisesse sempre mostrar. Um amigo meu surpreendeu-nos e quis ver também, mas a menina respondeu que não. Ela disse que mostrava apenas a mim porque eu era amigo das brasileiras. Entendi que as brasileiras eram como um toque de Midas que me transformava num menino de ouro.
Aos dezoito, aquele que é o meu amigo mais irmão chegou do Brasil e ingressou na minha escola. Eu instintivamente corri atrás dele. Queria ser amigo dele como se fosse vital para mim. Ele mostrou-me Titãs e Legião Urbana. Eu achava que o Renato Russo ia salvar a minha vida com aquela canção do Tempo perdido. Quando o Renato Russo morreu, chorei muito e passei só a chorar quando ouço o Tempo perdido. Eu não sei se a arte nos deve salvar, mas tenho a certeza de que pode conduzir ao melhor que há em nós, para que não nos desperdicemos na vida.
O Alexandre, esse meu amigo brasileiro, mudou tudo em mim para melhor. Adorava viajar de comboio com ele quando entalávamos as meias mal cheirosas nas janelas para que arejassem durante a marcha. Nesse tempo, o Alexandre ensinou-me a perder aquela vergonha que só atrapalha. Porque os portugueses sempre foram meio envergonhados.
Hoje, temos quase quarenta anos, ele casou com uma portuguesa e tem filhos. Eu, não. Fiquei para tio a escrever romances, e os romances tornaram-se fundamentais na minha vida, como a máquina de fazer espanhóis. Sonhei sempre em vir ao Brasil e vim várias vezes, faltava vir como escritor, publicado e recebido. Pois aqui estou, a Flip fez isso, não esquecerei nunca, sinto que fazem de mim um homem de ouro, agradeço a todos muito por isso."
A festa é dedicada ao escritor modernista Oswald de Andrade, “que soube usar a arma do riso”, nas palavras do amigo e crítico Antonio Candido, de 92 anos, na abertura do evento.
A propósito, na peça O rei da vela, de 1933, Oswald usa uma ilha tropical da Baía de Guanabara como um dos cenários, para ridicularizar o poder econômico, a ganância e as desigualdades sociais, entre outras mazelas.
Vale a visita nos dois andares e fazer a carteirinha de sócio, para empréstimo domiciliar dos livros. É programa para crianças também, com espaços internos e externos dedicados a elas pela secretaria estadual de Cultura.
“A escravidão como negócio” é tratada no livro, que enfoca a pesca da baleia, o mercado do Valongo, o comércio ambulante e a rota comercial entre a província e a Baía de Biafra, na África. Material farto sobre a memória afogada na Guanabara.
Entre os postos de coleta estão a própria sede do Viva Rio (Rua do Russel 76) em frente ao Metrô da Glória, ou na própria estação. E mais nas estações Largo do Machado, Catete, Carioca, Central, Arcoverde e General Osório.
Também participam da rede do aquecimento solidário o Madureira Shopping, Rio Design Leblon, Itaipava Shopping, Vertical Shopping, Downtown, Academia Club Six Gym, Rio Sul, Bay Market, Nova America, São Gonçalo Shopping, Botafogo Praia Shopping, Nilópolis Square, Marapendi Shopping, Center Shopping, Recreio Shopping, Iguatemi, Top Shopping, Ilha Plaza e Rio Design Barra.
O presidente da empresa que edita o Diário Oficial, Haroldo Zager, era estagiário do Pasquim, nos anos 70, na época da célebre e desbocada entrevista de Leila, em defesa da mulher e da liberdade, em plena ditadura. Ele fez questão de enfatizar o caráter “mecenas” do espaço, garantindo apoio e divulgação aos projetos que ocuparem a sala.
Já o prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, depois de dizer que o novo endereço cultural tem “a cara de Niterói”, bradou um “viva Leila Diniz!”. A atriz, que é nome de rua no bairro de São Francisco, também deve ser lembrada no futuro Museu do Cinema, em São Domingos. Aliás, outro “São” Domingos, o Oliveira, foi o diretor que transformou Leila em musa, com filmes como Todas as Mulheres do Mundo.